Acontece na vida de todos nós:
queremos o melhor para os nossos,
mas nem sempre podemos dar o nosso melhor;
amamos e, às vezes, precisamos que alguém demonstre esse amor por nós.
Neste espaço vamos trocar ideias sobre cuidados especiais - com idosos, enfermos, recém nascidos,
pacientes pós cirúrgicos, pessoas com deficiência, pacientes terminais, portadores de demência,
grávidas de alto risco...
Pois cuidar do outro é, antes de tudo,
a arte de exercer carinho e boa vontade.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Vitamina B12 reduz o risco de Alzheimer



A vitamina B12 pode ser encontrada em vários alimentos e
produtos alimentares.
Exemplos de alimentos incluem leite, ovos, peixe, carne, aves –
além de laticínios e alguns cereais fortificados.
Muitas especulações e perguntas tem ocorrido sobre a doença de Alzheimer – como ela aparece, por que acontece, como preveni-la, quais são os tratamentos – e por isso pesquisas estão em andamento para fazer face a essas dúvidas.  Por ser uma doença irreversível, as pesquisas buscam entender as causas e os fatores de risco do Alzheimer para que se possa prevenir e brecar o seu desenvolvimento.

Desta vez, uma descoberta agitou a mente de quem estava esperando algum desenvolvimento. Recente pesquisa realizada pelo Instituto Karolinska, em Estocolmo, Suécia, mostrou os possíveis efeitos favoráveis da Vitamina B12 para reduzir o risco da doença de Alzheimer. Os resultados do estudo foram publicados em 19 de outubro de 2011, na revista médica Neurology, publicada pela Academia Americana de Neurologia.

Evidências do estudo mostraram que a vitamina B12 reduz o risco ou defende o cérebro de desenvolver  perda de memória e doença de Alzheimer. O estudo envolveu 271 cidadãos finlandeses, na faixa etária de 65 a 78 anos, que foram monitorados de 1998 a 2006. No início do estudo, os participantes não apresentavam sinais de Alzheimer. Os níveis de homocisteína foram testados, pois esse é um marcador associado a doenças cardiovasculares e enfartos. Da mesma forma, uma proteína ativa da vitamina B12 foi considerada devido à sua conhecida habilidade de diminuir os níveis de homocisteína no sangue. Sabe-se que os níveis de homocisteína no sangue são mais baixos se a vitamina B12 está aumentada.

Durante o curso da pesquisa, 17 participantes desenvolveram Alzheimer. Aqueles com alto nível de homocisteína são os que desenvolveram a doença. Os pesquisadores descobriram que para cada micromole de aumento no nível de homocisteína no sangue o risco é reduzido em dois por cento. Para chegar a essas conclusões foram tomados em importante consideração fatores como sexo, educação, idade, pressão arterial, hábito de fumar e indíce de gordura corporal.

Os pesquisadores declararam que abriu-se uma nova porta, a qual as pesquisas de Alzheimer podem tomar como referência. Eles acreditam que existe uma notória relação entre homocisteína e holotranscobalamina para o risco de desenvolver a doença de Alzheimer. No entanto, eles também admitem que essa relação é muito pequena e precoce para concluir que a vitamina B12 protege totalmente o cérebro da perda de memória e de Alzheimer. E recomendam fortemente que mais estudos e investigações sejam realizados. 

Enquanto pesquisas em andamento não validem esses achados, eles não recomendam que suplementos de vitamina B12 sejam utilizados para simplesmente proteger o cérebro da doença de Alzheimer. Porém, manter as concentrações da vitamina em bons níveis é favorável, e isso pode ser obtido por meio de uma dieta balanceada com alimentos que sejam ricos em B12.


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