Acontece na vida de todos nós:
queremos o melhor para os nossos,
mas nem sempre podemos dar o nosso melhor;
amamos e, às vezes, precisamos que alguém demonstre esse amor por nós.
Neste espaço vamos trocar ideias sobre cuidados especiais - com idosos, enfermos, recém nascidos,
pacientes pós cirúrgicos, pessoas com deficiência, pacientes terminais, portadores de demência,
grávidas de alto risco...
Pois cuidar do outro é, antes de tudo,
a arte de exercer carinho e boa vontade.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Entrevista com uma cuidadora

“Viver sem viver”- um livro sobre o cuidado de familiares com Alzheimer

Esse é o título do livro de  de Carmen Lucena Arévalo (1952 Baena, Córdoba), uma mulher que viveu durante 8 anos a experiência de cuidar de um familiar com Alzheimer.

Depois de sua experiência como cuidadora, Carmen sentiu a necessidade de contar ao mundo com havia mudado sua vida.
Leia na entrevista a seguir a experiência e a opinião de Carmen acerca do cuidado com pessoas que sofrem da doença de Alzheimer:

InfoElder: “Vivir sin vivir” é o título do livro. O que quer dizer isso? Carmen Lucena: Viver sem viver é o nome que dei a um dos relatos do livro. Escolhi esse nome por que é o que considero que o Alzheimer faz conosco. Quando minha sogra entrou na terceira fase da doença, todos pensávamos que havia chegado a sua hora, mas não foi assim. A doença impediu que Ella vivesse sua realidade, foi se apropriando segundo a segunda de sua vida, de sua vontade, de suas lembranças, mas, ainda assim, a deixou seguir vivendo. E a mim, ao ver que sua fragilidade, fez com que sentisse tanta ternura por Ella que deixei minha vida à parte, para ajudá-la a viver  a sua. Por isso, durante esses anos, as duas vivemos sem viver.

I: Durante quantos anos você cuidou de sua sogra, quantos anos você tinha quando começou a cuidar e quando terminou?
CL: Cuidando dela as 24 horas do dia foram oito largos anos, intensos e dificilimos anos. Mas eu sempre digo que um dia adormeci com 49 anos, como uma pessoa jovem, alegre, com vida profissional e social; e acordei com 57, como uma pessoa envelhecida, com uma saúde delicada.

I: O que acontece quando a pessoa com Alzheimer ‘esquece’ quem são seus familiares? 
CL: Acredito que essa é a parte mais difícil da doença e a mais complicada de entender. Mais difícil por que – pode have algo pior para um filho ou um neto que sentir-se esquecido?
Todos sabemos o muito que os pais querem bem aos seus filhos e netos. Para nossos pais somos os melhores, conhecem cada traço de nossas faces, nosso olhar, nosso sorriso, nossa voz e nossos passos, e de repente, de um golpe, desaparecemos de sua vida. Os vinte ou cinquenta anos de nossa vida em comum se apagam de sua mente. Como deve se sentir esse filho esquecido?
E mais complicado: porque ao não te conhecer passas a ser, às vezes, um intruso; às vezes um inimigo que tenta manipular a sua vida, mudar seus costumes e sua rotina. Eles não entendem que é para o seu bem.

I:Como se pode ganhar a confiança de uma pessoa idosa que não te reconhece?
CL: Creio que as chaves são três: primeiramente, conhecer a fundo a enfermidade. Ao compreender a doença tudo fica mais fácil e deixamos de perguntar-nos – Por que faz isso? Por que não entende? Por que não agradece meu sacrifício? Por que me provoca? Por que me insulta?
A segunda chave é ter paciência e mais paciência e quando termina...mais paciência. E por último, e não menos importante: carinho, não há nada que o carinho não possa conseguir.

I: Existe um filme curta metragem sobre o Alzheimer que se chama “Algo permanece”. Na vida real de uma pessoa com Alzheimer, na verdade, algo “permanece” em sua memória ou tudo se perde?
CL: Claro que algo permanece. Permanecem as lembranças da juventure, suas músicas, seus amores, suas travessuras de adolescente e com o tempo...sua infância, memórias da escola, e como não – a lembrança de sua mãe. Também permancem o pudor e a vergonha e uma vontade louca de sentir-se querida.

I: O que é a síndrome do cuidador?
CL: Ocorre quando você fica muitos anos dedicado de corpo e alma à outra pessoa, e no momento em que ela falta você se encontra vazia. Pelo menos foi assim que eu me senti. Passei de não ter tempo a não saber o que fazer com tempo que tinha, e minha vida anterior já não estava como a deixei. Não estava lá meu trabalho, nem minhas amizades... Penso que é preciso muita ajuda para ir em frente, e por sorte a tive e estou conseguindo sair por que tive o amor de minha família e pude desabafar escrevendo minhas vivências.

I: Que conselhos você daria aos cuidadores de doentes de Alzheimer para continuar a lidar com o problema? O que você aconselharia às famílias? CL: Aos cuidadores que pensem bem antes de dedicarem-se a cuidar de pessoas com Alzheimer, já que são seres humanos muito indefesos, que necessitam algo mais que bons profissionais. Necessitam de uma parte humna importantíssima, necessitam de cumplicidade, paciência, amabilidade e um pedacinho do seu coração. Se acham que não podem dar tudo isso...bem, há outros trabalhos. No meu livro digo que  “Tão importante saber que uma ruga numa folha de papel pode produzir uma ferida na pele, como saber que uma palavra amável pode mudar a dor da confusão de sua mente por um sorriso. E se as feridas na pele são importantíssimas, não são menos importantes as feridas na alma”.
Aos familiares, aconselho que  pensem que são inocentes, que o culpado é o Alzheimer, que se informem bem e que leiam tudo que possam. Que busquem ajuda, que  nunca é pouca, que façam parte de associações, que falem com outros familiares. A maioria das vezes, devido à complexidade da doença, nem toda a família consegue entender, mas que não se rendam, ainda que seja o mais fácil de fazer.
I: Quais são as aprendizagens mais importantes que você transmite aos leitores do seu livro?
CL: Que a doença de Alzheimer arracou de Ella cinquenta quilos de peso, entre eles havia recordações, rostos de seres queridos, mais de sessenta anos de sua vida... Mas existe algo que a doença não fez – não conseguiu tirar-lhe a sensação de sentir-se querida. Ella não sabia quem a cuidava, mas respondia aos meus beijos, pedindo-me mais. Ella notava a cada momento se minha voz era afetiva, e eu consegui mudar seus momentos de raiva por um sorriso.
Por isso quero meu livro chegue a muitas pessoas e que se saiba que o Alzheimer pode com quase tudo – menos com o sentimento; não pode com os dela e os meus aumentaram diariamente.
I: Qual é sua opinão sobre o envelhecimento e a velhice em geral?
CL: Envelhecer não é mau, tem-se a oportunidade, depois de ter vivido sua vida, de conhecer a vida de seus filhos, de ver crescer a sua família. Também tens mais tempo para desfrutar de seus neto, de brincar com eles. Deve ser maraviloso ver com vão crescendo, contar-lhes suas lutinhas e viver esses anos sem preocupações, sem ter que pensar em trabalho, nem nas cartas nem no carro, mas...de que valem esses anos a mais se não podemos viver sabendo que estamos vivos?
Entrevista concedida por: Carmen Lucena Arevalo http://ellaelalzheimeryyo.blogspot.es/

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Maioria ignora os primeiros sinais de Alzheimer

Estima-se que 36 milhões de pessoas em todo o mundo sofram de Alzheimer, o tipo de demência mais comum a afetar o cérebro. No Brasil, cerca de 1,2 milhão de pessoas têm a doença.
Um relatório divulgado, na semana passada, pela organização Alzheimer´s Disease International, que reúne entidades em vários países, revelou um dado preocupante. Mais de 75% das pessoas que vivem com a doença no mundo não foram diagnosticadas.
Para o neurologista do Instituto da Memória da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Rodrigo Schultz, o diagnóstico da doença ocorre tardiamente porque a maioria ignora os primeiros sinais da doença. “Tanto a família quanto o médico negligenciam, de forma involuntária, as queixas das pessoas”, disse.
Segundo ele, diferentemente de outras doenças, o Alzheimer não é identificado com um único exame, mas a partir de uma análise do histórico médico do paciente e uma avaliação neurológica detalhada.
O primeiro sintoma é a dificuldade de lembrar fatos recentes, como o local onde está um objeto de uso frequente. Segundo o médico, cerca de 30% dos casos são identificados na fase intermediária, quando o doente encontra dificuldade em fazer atividades rotineiras, o que é percebido por amigos e parentes. “A dona de casa, por exemplo, que se atrapalha na cozinha ou com as finanças”, explica Schultz, membro da Academia Brasileira de Neurologia.
Com o passar do tempo, a doença progride e os sintomas pioram. A perda de memória aumenta e o paciente apresenta desorientação, mudanças no humor e deixa de reconhecer pessoas próximas. No estágio final, a pessoa com a doença não consegue andar, falar e comer  e enfrenta complicações, como fraturas de membros, por causa de quedas, e feridas pelo corpo, por ficar longos períodos deitada. A terceira idade é a faixa etária com o maior número de registros da doença.
O alto número de pacientes que abandonam o tratamento também preocupa os especialistas. Estima-se que esse número pode chegar a 70% dos casos e um dos principais motivos é o alto custo dos medicamentos. Uma alternativa para solucionar essa questão são os medicamentos genéricos. Atualmente, os brasileiros podem contar com remédios de qualidade e eficácia comprovada para todas as fases da doença.
Cuidar de um portador de Alzheimer também afeta a rotina da família. Administrar trabalho, filhos, estudos e o avanço da doença resulta em elevada pressão psicológica sobre o responsável em cuidar do parente doente.
A Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) no Rio de Janeiro oferece curso com orientações sobre como cuidar dos parentes acometidos pela doença e dar-lhes melhor qualidade de vida.
A presidenta da associação, Eliana Faria, alerta que o aumento de casos da doença nos próximos anos vai exigir a formação de cuidadores capacitados para atender os idosos.  “Quanto mais pessoas apresentam a doença, há menos lugares com atendimento especializado”, disse.
Em alguns estados, associações promovem hoje (21) atividades para esclarecer sobre os sintomas doença por causa do Dia Mundial do Alzheimer.
Não existe cura para a doença. Os remédios e o tratamento conseguem apenas protelar o avanço e aliviar os sintomas. O paciente pode viver, em média, de dez a 12 anos com a doença. A sobrevida, segundo Schultz, está relacionada a fatores genéticos e ao estilo de vida do portador, como a prática de exercícios físicos e a predominância de atividade intelectual, como a leitura.
Fonte: Agência Brasil

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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Dicas para manter a qualidade de vida na terceira idade

» Produza, faça coisas novas, converse, movimente-se. Estar bem física e mentalmente é essencial para garantir o bem-estar

» Cuide da sua saúde. Na terceira idade, é comum aparecerem incômodos como dores articulares, diminuição do tônus muscular e problemas de coluna. Procure ajuda médica, pois nada atrapalha mais a qualidade de vida do que não estar em plenas condições físicas

» Não fume, não beba, mantenha uma dieta saudável com pouco sal, açúcar e gordura e pratique exercícios físicos frequentemente

» Tome cuidado com o estresse do dia a dia. Controle suas emoções e pensamentos para ter uma vida mais leve e evitar doenças futuras ocasionadas pelas preocupações em excesso

» Cative e mantenha uma rede de apoio. Além da família, amigos e até ajuda do governo fazem diferença na autoestima

» Invista em leituras e em programas culturais. O cérebro precisa ser constantemente estimulado, não importa a idade

» Procure atividades pela quais tenha real interesse, e não aquelas que servem apenas para “matar o tempo”. O intuito deve ser desenvolver uma nova habilidade e aprender coisas novas


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Cérebro e músculos: use-os ou perca-os

Uma conversa com o Dr. Anthony Komoroff, Prof. de Medicina em Harvard, EUA, no portal http://www.tulsaworld.com/

Prezado Doutor K: Estou na faixa dos 60 anos. No processo de envelhencimento, meu maior medo é ficar esquecido. Eu ouvi dizer que ter a mente ativa é uma boa forma de estar em forma. É verdade?

Caro leitor: Existem algumas coisas que você pode fazer para resguardar-se da perda de memória. A principal é estar sempre desafiando sua mente de forma ativa e atenta.
Eu sempre digo aos meus pacientes, quando eles me fazem essa pergunta: se você não está trabalhando, ou se o seu trabalho é sempre a mesma coisa, monótono, e não lhe apresenta novos desafios, tente novas experiências. Saia da sua zona de conforto. Simplesmente variar a rotina pode ajudar a manter sua mente ativa e atenta.

Esses desafios mentais podem ser muito simples:
  • Tente cozinhar novas receitas.
  • Descubra novos caminhos no trânsito para chegar aos seus destinos habituais.
  • Faça quebra-cabeça e jogos que desafiam o cérebro: palavras-cruzadas, sudoku e charadas são ótimos.
  • Redescubra jogos que você possa jogar sozinho ou com amigos.
  • Jogos de computador, como os solitaires, realmente fazem você pensar.
  • Vá para a internet, se você ainda não foi. Você aprenderá a usar o computador e terá acesso a uma riqueza de informações.
  • Afilie-se a um clube para jogar xadrez, bridge ou poquer...
  • Leia livros que exijam algum esforço mental.
Mas existem outros desafios mentais mais complexos:
  • Execute projetos ‘faça você mesmo’ tais como – construir um deck para a piscina ou redesenhar o jardim.
  • Escreva sobre as suas experiências de vida.
  • Faça aulas para desenvolver uma nova, ou antiga, habilidade – como tocar um instrumento, ou pintar.
  • Aprenda um novo idioma.
Muito importante: se você quer proteger sua mente contra a perda da memória, evite ficar entediado. Nossos cérebros obedecem as mesmas regras que nossos músculos: use-os ou perca-os.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Tecnologia para cuidar de idosos: sapatos com GPS

Os primeiros sapatos equipados com dispositivos GPS – para ajudar a rastrear o passeio de idosos portadores de demência que costumam se perder – chegou ao mercado nos Estados Unidos . Segundo a empresa GTX Corp, o primeiro lote de 3 mil pares de sapatos foi despachado para a loja de sapatos Aetrex Worldwide, dois anos após o anúncio dos planos de desenvolvimento do produto.

Os sapatos serão vendidos por cerca de 300 doláres o par e os compradores estarão aptos a utilizar o serviço de monitoramento do ‘passeio’ de seus idosos que sofrem da Doença de Alzheimer.

Andrew Carles, professor da Universidade de George Mason, que foi um dos anunciantes do projeto, disse que os sapatos poderão salvar vidas e evitarão situações embaraçosas e acidentes custosos com os idosos. “Serão especialmente importantes para pessoas nos primeiros estágios da doença que estão sob maior risco”, disse Carle à AFP. “Eles podem estar vivendo em seus lares mas ficam confusos. Saem para um passeio e se perdem por vários dias”.

Carle disse que estudos indicaram que cinco milhões de americanos sofrem de Alzheimer, um número que deve quadruplicar nos próximos anos. Ele disse que 60 por cento dos doentes sairão a passeio e se perderão e que cerca da metade dos que se perdem que não são encontrados dentro de 24 horas podem morrer por desidratação, exposição ao calor ou frio, ou acidentes.

Outros dispositivos como braceletes ou colares podem prover proteção similar mas os idosos geralmente os rejeitam. “O primeiro motivo para essa rejeição está na paranóia, uma das manifestações da doença de Alzheimer”, disse Carle. “Se você coloca algo que a pessoa portadora da doença não reconhece, ela vai remover. Se for um bracelete  que ela não reconhece como seu, ela vai retirar. Então, você precisa esconder o dispositivo”.

O sistema GPS, que é implantado no salto do que parece ser um sapato normal, permite aos membros da família ou cuidadores a monitorar o idoso e a ajustar um “limite geográfico” que dispara um alarme se a pessoa vaguear além de uma determinada área.

Os sapatos foram desenvolvidos pela GTX Corp., que faz dispositivos miniaturas de GPS (Global Positioning Satellite) e pela Aetrex. Essas empresas receberam a certificação do FCC – Federal Communications Commission para fabricar o sistema neste ano.

Os fabricantes dizem que o mercado para esses sapatos está crescendo, assim como crescem os custos com a doença de Alzheimer. “Este é um marco para ambas as empresas e enquanto o custo mundial da demência chega, e continuará, nos 604 bilhões de dólares ao ano, os menos de 300 dólares com um par de sapatos equipados com GPS facilitarão a enorme carga física e emocional das vítimas de Alzheimer, cuidadores e os familiares geograficamente distantes”, disse Patrick Bertagna, executivo da GTX Corp.

O professor Carle disse que a ideia original era desenvolver os sapatos para crianças e corredores de longas distâncias, mas os fabricantes mudaram o plano quando ele lhes ofereceu este conselho, observando que os dispositivos podem também ajudar a diminuir a ansiedade sobre os idosos que querem permanecer ativos. “Eles sentem a necessidade de andar e é bom para eles. Eles precisam dar uma caminhada”.

domingo, 23 de outubro de 2011

Idosos leem iPads três vezes mais rápido do que livros

Londres, 23 outubro, (PTI)

Pode ser uma surpresa para muitos, mas as pessoas idosas leem três vezes mais rápido quando usam um iPad ao invés do livro tradicional, é o que se descobriu em um novo estudo.

Pesquisadores na Alemanha desmonstraram que a tela do iPad ajuda os idosos a processar a informação na página, ainda que  a tela de LED venha sendo criticada por ferir os olhos dos leitores quando usada por longos períodos, informou o "Daily Mail".

Os pesquisadores da Universidade Johannes Gutenberg de Mainz questionam a afirmação de que os livros tradicionais são mais fáceis para os olhos. O professor Stephan Fussel, que liderou a equipe de pesquisadores, disse: "E-books e e-readers estão desempenhando um papel cada vez mais importante no mercado editorial em todo o mundo. No entanto, os leitores ainda são particularmente céticos quando se trata de dispositivos de e-books”.

"O objetivo da pesquisa foi investigar se há razões para esse ceticismo. Este estudo nos forneceu uma base científica para eliminar o equívoco de que a leitura em uma tela tem efeitos negativos."


Fonte: Deccan Herald http://www.deccanherald.com/content/199971/elderly-people-read-ipads-three.html

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A história de Rose - Dedicada à pessoa idosa que um dia seremos




Esta história corre na web como lenda urbana; verdade ou não, dá uma linda lição para aquele que é o nosso primeiro cuidador de idosos: nós mesmos. 

"No primeiro dia de aula nosso professor se apresentou aos alunos, e nos desafiou a que nos apresentássemos a alguém que não conhecêssemos ainda. Eu fiquei em pé para olhar ao redor quando uma mão suave tocou meu ombro. Olhei para trás e vi uma pequena senhora, velhinha e enrugada, sorrindo radiante para mim. Um sorriso lindo que iluminava todo o seu ser. Ela disse: 

-"Ei, bonitão. Meu nome é Rosa. Eu tenho oitenta e sete anos de idade. Posso te dar um abraço?" Eu ri, e respondi entusiasticamente: 

- "É claro que pode!", - e ela me deu um gigantesco apertão.

Não resisti e perguntei-lhe:
- "Por que você está na faculdade em tão tenra e inocente idade?", e ela respondeu brincalhona: 

- "Estou aqui para encontrar um marido rico, casar, ter um casal de filhos, e então me aposentar e viajar." - "Está brincando", - eu disse.

Eu estava curioso em saber o que a havia motivado a entrar neste desafio com a sua idade, e ela me falou: - "Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário, e agora estou tendo um!"

Após a aula nós caminhamos para o prédio da união dos estudantes, e dividimos um milkshake de chocolate. Nos tornamos amigos instantaneamente. Todos os dias nos próximos três meses nós teríamos aula juntos e falaríamos sem parar.

Eu ficava sempre extasiado ouvindo aquela "máquina do tempo" compartilhar sua experiência e sabedoria comigo. No decurso de um ano, Rose tornou-se um ícone no campus universitário, e fazia amigos facilmente, onde quer que fosse.

Ela adorava vestir-se bem, e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes. Ela estava curtindo a vida! No fim do semestre nós convidamos Rose para falar no nosso banquete de futebol. Jamais esquecerei o que ela nos ensinou. 

Ela foi apresentada e se aproximou do podium. Quando ela começou a ler a sua fala, já preparada, deixou cair três, das cinco folhas no chão. Frustrada e um pouco embaraçada, ela pegou o microfone e disse simplesmente:

- "Desculpem-me, eu estou tão nervosa! Eu não conseguirei colocar meus papéis em ordem de novo, então deixem-me apenas falar para vocês sobre aquilo que eu sei."

Enquanto nós ríamos, ela limpou sua garganta e começou:
- "Nós não paramos de jogar porque ficamos velhos; nós nos tornamos velhos porque paramos de jogar.
Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguir o sucesso.

Primeiro, você precisa rir e encontrar humor em cada dia.

Segundo, você precisa ter um sonho. Quando você perde seus sonhos, você morre. Nós temos tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem desconfiam!

Terceiro, há uma enorme diferença entre envelhecer e crescer. Se você tem dezenove anos de idade e ficar deitado na cama por um ano inteiro, sem fazer nada de produtivo, você ficará com vinte anos. Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar na cama por um ano e não fizer coisa alguma, eu ficarei com oitenta e oito anos. Qualquer um, mais cedo ou mais tarde ficará mais velho. Isso não exige talento nem habilidade, é uma conseqüência natural da vida. A idéia é crescer através das oportunidades.

E por último, não tenha remorsos. Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo que fizeram, mas sim por aquelas coisas que deixaram de fazer. As únicas pessoas que tem medo da morte são aquelas que tem remorsos." 



Ela concluiu seu discurso cantando corajosamente "A Rosa".

Ela desafiou a cada um de nós a estudar poesia e vivê-la em nossa vida diária. No fim do ano Rose terminou o último ano da faculdade que começara há tantos anos atrás.

Uma semana depois da formatura, Rose morreu ranqüilamente em seu sono. Mais de dois mil alunos da faculdade foram ao seu funeral, em tributo à maravilhosa mulher que ensinou, através de seu exemplo, que nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que você pode provavelmente ser, se realmente desejar".

Senado debate regulamentação da profissão de cuidador de idoso

Brasília - A Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) discutiu, nesta quinta-feira (20), a regulamentação da atividade de cuidador de idoso. Estima-se que a população de idosos no Brasil seja de pelo menos 20 milhões de pessoas, cerca de 10% da população. O crescente aumento desse grupo deve tornar a profissão cada vez mais importante.
A regulamentação está prevista no PLS 284/2011, projeto de lei do senador Waldemir Moka (PMDB-MS) que tramita na CAS. A senadora Marta Suplicy (PT-SP), que solicitou a audiência, é a relatora do projeto.
Uma das preocupações da comissão diz respeito ao grau de escolaridade a ser exigido aos cuidadores de idosos. O presidente da Associação dos Cuidadores de Idosos de Minas Gerais, Jorge Roberto Silva, informou que tem curso superior, mas também argumentou que muitos cuidadores, mesmo sem escolaridade, fazem um ótimo trabalho. "Por isso, é preciso pensar muito bem sobre essa exigência", alertou.
Marília Berzins, da ONG Observatório da Longevidade, explicou que os cursos de capacitação oferecidos pela entidade exigem dos alunos o ensino fundamental. "É necessário um mínimo de formação. É preciso saber ler, escrever, interpretar as informaçõe",  justificou.
Outro ponto discutido foram os limites da atividade, principalmente em contraste com os profissionais de saúde, como enfermeiros ou técnicos em enfermagem. Segundo Silva, os cuidadores não são,  nem têm a intenção de ser profissionais de saúde. "Digo isso para aqueles setores que tentam barrar nossa atuação.".
Tanto Waldemir Moka quanto Marta Suplicy reconheceram a importância da escolaridade para a atuação dos profissionais. Os parlamentares citaram, como exemplo, que a ação adequada de ministrar remédios aos idosos depende de uma boa formação e só deve ser permitida aos cuidadores, desde que os medicamentos tenham sido prescritos.

Carteira assinada

Representando o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ana Paula da Silva informou que há no país pouco mais de 10 mil cuidadores de idosos com carteira assinada. Além daqueles que não têm registro, há os que estão registrados em outra ocupação. Ela também assinalou que "a profissão já existe; o que está sendo discutido agora é a sua regulamentação".
Luiza Machado, do Ministério da Saúde, lembrou a preocupação do governo com os profissionais da área ao lançar em 2008 o "Guia Prático do Cuidador", disponível na internet.
Por: Ricardo Koiti Koshimizu
Publicado em 20/10/2011, 18:00
Fonte: Agência Senado

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dia Mundial da Osteoporose - 10 coisas que é preciso saber sobre a doença

Dia Mundial da Osteoporose, celebrado em 20 de outubro, é uma data para chamar atenção para o problema que, segundo dado da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), atinge cerca de dez milhões de pessoas no Brasil.
Este ano, a IOF aproveita o dia mundial para divulgar uma campanha sobre a importância do diagnóstico precoce do reconhecimento da osteoporose como uma prioridade no campo da saúde. A Fundação quer chamar atenção não só do público em geral, como também do governo e de seguros de saúde.
Outro dado da IOF revela que de cada três pacientes que sofreram fratura no quadril, um tem o diagnóstico de osteoporose; e deste número, um em cada cinco, recebe algum tipo de tratamento.
Idosos, principalmente mulheres pós-menopausa, são os que mais sofrem da osteoporose. Além da idade avançada, outros fatores de risco são histórico familiar, dieta pobre em cálcio e vitamina D, fumo,
álcool, vida sedentária e deficiência hormonal.

Problema Silencioso
A osteoporose é um problema silencioso, assintomático, que ocorre quando há um enfraquecimento progressivo da massa óssea. O  principal objetivo da prevenção e do tratamento é evitar fraturas, que ocorrem mais comumente em locais como coluna, punho, braço e quadril. Nos idosos, a osteoporose pode levar a complicações sérias como dores crônicas, dificuldades para locomoção e diminuição da qualidade de vida. 

10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Osteoporose

osso, além de promover sustentação ao nosso organismo, é a fonte de cálcio, necessária para a execução de diversas funções como os batimentos cardíacos e a força muscular. É uma estrutura viva que está sendo sempre renovada. Essa remodelação acontece diariamente em todo o esqueleto, durante a vida inteira. A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição de massa óssea, com o desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, tornando-os mais sujeitos a fraturas. 

Confira, então, as 10 coisas que você precisa saber sobre osteoporose:

1. A osteoporose é uma doença silenciosa e raramente apresenta sintomas antes que aconteça algo de maior gravidade, como umafratura espontânea, ou seja, sem estar relacionada a um trauma. O ideal é que sejam feitos exames preventivos, para que ela não passe despercebida. 

2. O aparecimento da osteoporose está ligado aos níveis de estrógeno do organismo, hormônio feminino, também presente nos homens, mas em menor quantidade, que ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea. 

3. As mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrógeno caem bruscamente. Com a queda, os ossos passam a incorporar menos cálcio e se tornam mais frágeis. De acordo com estatísticas, a cada quatro mulheres, somente um homem desenvolve a osteoporose.

4. Os ossos são tecidos vivos, como o coração, cérebro ou pele. Ele é apenas um tipo mais duro de tecido. Eles são mantidos fortes e saudáveis através da troca constante de osso velho por novo, processo que é interrompido pela osteoporose, causando uma deterioração do tecido ósseo.

5. 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose. Uma a cada três mulheres com mais de 50 anos tem a doença. 75% dos diagnósticos são feitos somente após a primeira fratura. No Brasil, a cada ano ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose. 200 mil pessoas morrem todos os anos no país em decorrência destas fraturas.

6. Os locais mais comuns atingidos pela osteoporose são a coluna, o colo do fêmur, o pulso e as vértebras. Destas, a fratura a mais perigosa é a do colo do fêmur. É também por causa da osteoporose que as mulheres perdem altura com a idade.

7. Para diagnóstico da osteoporose, o exame mais difundido é a Densitometria Óssea, porém existem outros exames que podem diagnosticar perda de massa óssea em relação ao adulto jovem. As pessoas devem ficar atentas aos fatores de risco: raça branca, vida sedentária, menopausa, baixa estatura, fratura espontânea prévia e hereditariedade.

8. É indicado que as pessoas façam, a partir 65 anos, exames rotineiros para detectar a osteoporose. Alguns especialistas recomendam que se inicie a pesquisa da osteoporose a partir dos 50 anos. E para as mulheres com algum dos fatores de risco, como, por exemplo, baixa estatura, deve-se começar mais precocemente, realizando os exames anualmente a partir da menopausa.

9. A Osteoporose é uma doença que pode ser facilmente prevenida. Uma ingestão adequada de cálcio (derivados do leite, vegetal verde-escuro, amêndoas e peixes) contribui e muito para o não aparecimento da doença. A ingestão de Vitamina D também contribui para a absorção do cálcio pelo intestino, porém, é necessária exposição à luz. Exercícios físicos, não ingestão de álcool e não fumar também são fatores importantes para a prevenção da osteoporose.

10. 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens, acima da idade dos 50, tem osteoporose. Os grupos de maior risco são: mulheres; fumantes; consumidores de álcool ou café em excesso; pessoas com diabetes; e pessoas com atividade física inadequada (excesso ou ausência).

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Doença de Alzheimer pode ser contagiosa

Nova pesquisa aumenta a apavorante possibilidade de que a DA poderia ser transmitida de forma semelhante às doenças causadas por 'prions' - como a Doença de Creutzfeldt-Jacob, 
mais conhecida com a doença da vaca louca.

O estudo foi realizado por pesquisadores do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas, EUA. "O mecanismo subjacente da Doença de Alzheimer é muito similar ao das doenças provocadas por prions", diz o professor de Neurologia, Claudio Soto. "Envolve uma proteína normal que se disforma e que pode se propagar, transformando boas em más proteínas. As más proteínas acumuladas no cérebro formam depósitos de placas que, acredita-se, "matam" neurônios na DA".

Alzheimer é uma forma progressiva de demência que afeta a memória, o pensamento e o comportamento. Cerca de 5,4 milhões de indivíduos estão afetados pela DA nos EUA. É a sexta maior causa de morte no país, de acordo com a Associação de Alzheimer americana.

A equipe de cientistas injetou tecido cerebral de paciente de Alzheimer em ratos de laboratório e comparou os resultados entre o grupo de ratos injetados e o grupo controle, que recebeu injeção de tecido cerebral sem a doença.

Nenhum dos ratos do grupo controle apresentou sinal da Doença de Alzheimer, enquanto TODOS aqueles injetados com extrato de cérebro com a DA desenvolveram placas e outras alterações cerebrais típicas da doença.

"Os ratos desenvolveram Alzheimer durante o tempo da pesquisa , disseminando para outras partes do cérebro. Agora estamos trabalhando para saber se a transmissão da doença pode acontecer na vida real sob vias mais naturais de exposição", disse o Prof. Soto.

O estudo foi publicado na revista Molecular Psychiatry, em 04/10/2011.

Alzheimer’s disease transmission may be similar to infectious prion diseases - UTHealth Newsroom

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Os dez 'nuncas' que o cuidador deve respeitar diante de um doente de Alzheimer

Este vídeo, postado pela associação Alzheimer Universal, resume algumas importantíssimas atitudes que o cuidador deve respeitar no trato com o paciente. Abaixo segue a tradução do espanhol:
1- Nunca discuta com o paciente, concorde com ele.
2 - Nunca tente racionalizar com o paciente, distraia sua atenção.
3 - Nunca o envergonhe, elogie.
4 - Nunca tente dar-lhe lições, controle-o, acalme-o.
5 - Nunca lhe peça que lembre, relembre-o das coisas e dos fatos.
6 - Nunca diga "já te disse", repita quantas vezes forem necessárias.
7 - Nunca diga "você não pode", diga "faça o que puder".
8 - Nunca exija ou ordene, pergunte ou ensine.
9 - Nunca ceda simplesmente, de-lhe ânimo ou peça.
10 - Nunca force, pois reforça a situação.
...e
NUNCA fale dele como se não estivesse presente.

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

"Trem bão é ser véio..."



Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelos brancos ou uma barriga mais lisa.  Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítico de mim mesmo.  Eu me tornei meu próprio amigo ..
Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou pela compra de algo bobo que eu não precisava, como uma escultura de cimento, que parece tão “avant garde” no meu pátio.  Eu tenho direito de ser desarrumado, de ser extravagante.
Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.
Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e dormir até meio-dia?  Eu dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60, e se eu, ao mesmo tempo,  desejar chorar por um amor perdido ...  Eu vou.
Vou andar na praia em um short excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet set.
Eles, também, vão envelhecer.
Eu sei que eu sou às vezes esquecido.  Mas há mais algumas coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes.
Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado.  Como não pode quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro?  Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão.  Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.
Eu sou tão abençoado por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude  gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto.
Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata.
Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo.  Você se preocupa menos com o que os outros pensam.  Eu não me questiono mais. Eu ganhei o direito de estar errado.
Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ser velho.  Ele me libertou.  Eu gosto da pessoa que me tornei.  Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será. 
E  vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer)...
Autor Anônimo



Notícia importante!

Regulamentação da profissão de cuidador de idoso é tema de audiência pública

COMISSÕES / ASSUNTOS SOCIAIS
14/10/2011 - 18h19
Regulamentação da profissão de cuidador de idoso é tema de audiência pública 
A profissão de cuidador de idoso, que pode ser oficializada com a aprovação de projeto do senador Waldemir Moka (PMDB-MS), será debatida em audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) na próxima quinta-feira (20), a partir das 11h.
O projeto de Waldemir Moka diz que o cuidador de idoso é o profissional que, no âmbito domiciliar ou de instituição de longa permanência para idosos, desempenha funções de acompanhamento, como a prestação de apoio emocional e na convivência social do idoso; o auxílio e o acompanhamento na realização de rotinas de higiene pessoal e ambiental e de nutrição; os cuidados de saúde preventivos, a administração de medicamentos de rotina e outros procedimentos de saúde; e o auxílio e o acompanhamento no deslocamento do idoso.
Pelo texto, o poderá exercer a profissão de cuidador de idoso o maior de 18 anos que tenha concluído o ensino fundamental e que tenha concluído, com aproveitamento, curso de cuidador de pessoa conferido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação. O projeto é relatado na CAS, onde recebe decisão terminativa , pela senadora Marta Suplicy (PT-SP).
Para discutir o tema e instruir a proposta (PLS 284/11) foram convidados:
- o secretário Executivo da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Ramais de Castro Silveira;
- a secretária de Trabalho e Assistência Social do Mato Grosso do Sul, Tânia Garib;
- a presidente do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI), Karla Giacomin;
- a diretora do Departamento de Qualificação do Ministério do Trabalho e Emprego, Ana Paula da Silva;
- a coordenadora da Área Técnica de Saúde do Idoso do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Luiza Fernandes Machado.
- a técnica de Planejamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ana Amélia Camarano;
- o presidente da Associação dos Cuidadores de Idoso de Minas Gerais (ACI-MG), Jorge Roberto Afonso de Souza e Silva;
- e a presidente do Observatório da Longevidade Humana e Envelhecimento (Olhe), Ingrid Mazeto.  
Elina Rodrigues Pozzebom / Agência Senado
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