Acontece na vida de todos nós:
queremos o melhor para os nossos,
mas nem sempre podemos dar o nosso melhor;
amamos e, às vezes, precisamos que alguém demonstre esse amor por nós.
Neste espaço vamos trocar ideias sobre cuidados especiais - com idosos, enfermos, recém nascidos,
pacientes pós cirúrgicos, pessoas com deficiência, pacientes terminais, portadores de demência,
grávidas de alto risco...
Pois cuidar do outro é, antes de tudo,
a arte de exercer carinho e boa vontade.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Vitamina D e cálcio juntos podem aumentar expectativa de vida de idosos

Via Veja

Vitamina D e cálcio juntos podem aumentar expectativa de vida de idosos

Ingestão diária de suplementos desses nutrientes reduz em 9% o risco de mortalidade em um período de três anos entre pessoas com 70 anos

idoso
Idoso: Combinar suplementos de vitamina D e de cálcio pode ajudar a prolongar a vida (Thinkstock)
Idosos que tomam suplementos de cálcio e vitamina D podem ter uma expectativa de vida maior do que aqueles que não ingerem quantidades suficientes dos nutrientes. Essa é a conclusão de um estudo publicado na edição deste mês do periódico Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Segundo a pesquisa, feita na Universidade da Aarhus, na Dinamarca, os suplementos reduzem em até 9% as chances de mortalidade em um período de três anos entre pessoas com idade média de 70 anos.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Vitamin D with Calcium Reduces Mortality: Patient Level Pooled Analysis of 70,528 Patients from Eight Major Vitamin D Trials

Onde foi divulgada: periódico Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism

Quem fez: Lars Rejnmark, Alison Avenell, Tahir Masud, Frazer Anderson, Haakon Meyer, Kerrie Sanders, Kari Salovaara, Cyrus Cooper, Helen Smith, Elizabeth. Jacobs, David Torgerson, Rebecca Jackson e outros

Instituição: Universidade da Aarhus, Dinamarca

Dados de amostragem: 70.528 idosos com idade média de 70 anos

Resultado: Fazer uso de suplementos de cálcio e vitamina D pode reduzir em até 9% as chances de mortalidade em um período de três anos
“Uma diminuição de 9% em relação ao risco de morte pode parecer um benefício pequeno, mas, essa redução entre uma população de idosos já é de grande importância”, disse à agência Reuters o coordenador do estudo, Lars Rejnmark. “Há poucas intervenções conhecidas capazes de reduzir a mortalidade entre pessoas dessa faixa etária. A principal é o fim do tabagismo, mas é preciso descobrir outras".
Os autores da pesquisa chegaram a essa conclusão após analisarem outros oito estudos clínicos sobre os efeitos de suplementos de vitamina D e de cálcio sobre a saúde do indivíduo. Ao todo, esses trabalhos envolveram mais de 70.000 idosos, a maior parte mulheres aos 70 anos.
De acordo com a pesquisa, esse benefício foi encontrado com a ingestão diária suplementos contendo de 10 a 20 microgramas de vitamina D e 1.000 miligramas de cálcio — quantidades correspondentes às recomendações do Ministério da Saúde. O estudo ainda observou que, sozinho, o suplemento de vitamina D não tem impacto sobre a redução da mortalidade.
Para os pesquisadores, embora estudos anteriores tenham mostrado que a combinação desses dois suplementos pode evitar a osteoporose entre idosos, principalmente do sexo feminino, isso não explica a diminuição da mortalidade. Segundo Rejnmark, pode ser que os suplementos ajudem a reduzir a incidência de mortes por câncer, mas são necessários outros trabalhos para que essa hipótese avaliada.

Saiba mais

CÁLCIO
O cálcio pode ser encontrado em alimentos como os laticínios, alguns vegetais, especialmente os de folhas verdes (brócolis, couve-flor e repolho roxo), peixes como sardinha e salmão, feijão, entre outros. O Ministério da Saúde recomenda o consumo de 1.000 miligramas de cálcio ao dia para adultos e de 700 miligramas para crianças de 7 a 10 anos. 100 gramas de queijo muzzarela, por exemplo, tem 875 miligramas de cálcio.
VITAMINA D
Também chamada calciferol, a vitamina D promove a absorção do cálcio pelo organismo após a exposição solar. 90% da vitamina D que precisamos vem da exposição ao sol. A deficiência da vitamina pode provocar raquitismo, alterações no crescimento e nos ossos, além de reduzir a imunidade. A vitamina D está relacionada ainda ao bom funcionamento do coração, do cérebro e da secreção de insulina pelo pâncreas. A presença significativa da substância é vista em poucos alimentos, como fígado, óleos de peixes gordurosos e gema de ovo.















       
         
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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Vacina contra Parkinson

Vacina contra Parkinson: Dez pessoas com doença de Parkinson receberam esta semana injeções da primeira vacina destinada a combater a doença.



Ministério da saúde
Ao todo, 32 pessoas receberão a vacina no primeiro teste em seres humanos.
O objetivo é verificar se a vacina é segura, mas os pesquisadores também vão monitorar os sinais de melhora dos sintomas.
O teste está sendo financiado pela fundação do ator Michael J.Fox, que tem a doença.
Alfa-sinucleína
Chamado PD01A, a droga pretende induzir o sistema imunológico do organismo a destruir a proteína alfa-sinucleína.
Embora ainda não esteja claro quais são as verdadeiras origens do Mal de Parkinson, alguns cientistas acreditam que a alfa-sinucleína possa desencadear a doença, acumulando-se no cérebro e atrapalhando a produção de dopamina.
A vacina foi produzida pela empresa austríaca Affiris, que afirma que seu fármaco é o primeiro tratamento a alvejar a causa da doença.
“Quando gera aglomerados nas células, a alfa-sinucleína perturba os níveis normais de dopamina, travando-a no interior das células que a produzem. Ela também é tóxica, matando neurônios e suas conexões,” disse Markus Mandler, diretor de desenvolvimento pré-clínico da empresa.
A maioria dos tratamentos existentes apenas alivia os sintomas, aumentando os níveis de dopamina.
Origens do Mal de Parkinson
Várias pesquisas afirmam que o Mal de Parkinson não é uma doença única, e pode nem mesmo se originar no cérebro:
Parkinson pode ter origem periférica e migrar para o cérebro
Mal de Parkinson pode não se originar no cérebro
Contudo, ainda que não produza os resultados esperados, o teste da vacina ajudará a verificar a teoria dominante sobre a doença e, eventualmente, ajudar os cientistas a ligarem os muitos pontos do Mal de Parkinson.
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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Dores da alma


                       Dores da alma
Aprenda a reconhecer a diferença entre a tristeza e a depressão
PorIlana Ramos
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8671


Mais do que uma simples tristeza, a pessoa que sofre de depressão apresenta uma série de sintomas que resultam em uma total perda de interesse pela vida. Ela afeta o número impressionante de mais de 120 milhões de pessoas no mundo todo – 10 milhões só no Brasil, segundo o Ministério da Saúde (MS) – e é a maior causa de incapacidade, segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por não ter origem infecciosa, não causar dor física ou mesmo morte, muitas pessoas ainda não veem a depressão como uma doença grave.

Confundir tristeza com depressão é comum até para o próprio paciente, mas as características são bem diferentes. De acordo com o psiquiatra especialista em depressão pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) Antônio Egídio Nardi, "a tristeza é um sentimento humano normal que não compromete nosso raciocínio ou desempenho. Quando estamos tristes e recebemos uma boa notícia, melhoramos o nosso humor. A depressão é um transtorno do humor grave e frequente. A depressão pode se iniciar vagarosamente, assemelhando-se a uma tristeza mais intensa, acompanhada de vários outros sintomas, como desinteresse, alterações do apetite e do sono, dificuldade de concentração, entre outros".

Não é causada por nenhum vírus ou bactéria, não sangra, não dói, não é detectada por nenhum exame, mas nem por isso deixa de ser uma doença grave. "A depressão é uma doença porque o paciente apresenta um conjunto de sinais e sintomas associados temporalmente, com um curso previsível e sem qualquer tipo de controle voluntário. Estas alterações de humor podem ocorrer isoladamente, em sucessão, persistentemente, ou se apresentarem misturadas, causando as mais variadas flutuações do humor nos indivíduos. A depressão é uma condição exclusivamente humana e, por conseguinte, seu diagnóstico se faz baseado nas características clínicas que evidenciam as alterações no humor do indivíduo e que o levam a vivenciar mudanças qualitativas de suas funções afetivas, cognitivas e intelectivas", explica Antônio.

Apesar de ser cada vez mais comum, os fatores que desencadeiam a depressão não s. "As causas da maioria das doenças são desconhecidas. Existem muitas hipóteses, mas poucas certezas. Fatores genéticos, psicológicos, ambientais e bioquímicos estão envolvidos na sua gênese, mas estão presentes em graus diferentes em cada indivíduo com depressão.


A discussão se a depressão é psicológica ou biológica é igual a questão se qualquer doença é biológica ou psicológica. Estamos certos que existem fatores biológicos e psicológicos em todas as doenças humanas. Em algumas, o fator biológico é determinante e os psicológicos consequência. A vida nunca é perfeita. Caso procuremos motivos, todos encontrarão razões suficientes para nos sentirmos tristes a qualquer hora", exemplifica.

E assim como grande parte das doenças, a depressão deve ser tratada com medicamentos específicos. "A medicina considera hoje uma imprudência tratar alguém com Depressão sem medicamentos. A utilização apenas de psicoterapia para Depressão moderada ou grave é um risco e caracteriza uma má prática médica. A psicoterapia pode piorar os sintomas de rejeição e culpa, agravar o quadro e aumentar a chance de suicídio. É indispensável esclarecer que os tratamentos farmacológicos não são opostos às diversas formas de psicoterapia. Ao contrário, os dois tratamentos são complementares. Os episódios depressivos, se não tratados corretamente, com psicofármacos e psicoterapia, causam um sério comprometimento em várias áreas da vida do paciente: o trabalho, a vida familiar e as atividades de lazer ficam negligenciados, e há um risco maior de morte por suicídio", afirma Antônio.

A depressão é, sim, uma doença. Segundo a OMS, quase 900 mil pessoas se matam todos os anos em decorrência da depressão e, ao contrário do que muitos pensam, ela é algo inteiramente diferente da tristeza e uma série de fatores pode diferenciar as duas condições. Veja a seguir os principais:

1. A pessoa triste reage a situações do ambiente. A depressão pode aparecer após uma situação desagradável de perda, ou mais comumente, sem qualquer justificativa. Entretanto, mesmo quando associada a um fator precipitante, o grau de tristeza na depressão é desproporcional e sua duração é prolongada.

2. Durante o período de tristeza nos alegramos com situações ou notícias positivas, o que não ocorre durante a depressão. Mesmo acontecimentos agradáveis são interpretados de forma negativa por portadores da doença.

3. A tristeza melhora com o tempo, em poucas horas ou dias. A depressão pode durar meses, anos ou uma vida inteira.

4. Facilmente podemos compreender alguém que está triste após uma perda. Não conseguimos é compreender que uma pessoa sem maiores problemas, às vezes até em situações invejadas, permaneça deprimida e sem esperança.

5. Não há ideia de suicídio na tristeza. A depressão pode ser letal. Aproximadamente 15% dos deprimidos graves se matam.

6. Podemos controlar nossa tristeza com um pouco de força de vontade. Quando nos sentimos tristes procuramos situações e companhias que nos alegrem. A depressão é mais forte que a vontade. Quando tentamos alegrar o paciente deprimido, levá-lo para locais de lazer ou insistir que ele se ajude, aumentamos sua irritação, seu mal-estar e ele não apresenta melhora dos sintomas.
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Fonte: Maisde50.com.br



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