Acontece na vida de todos nós:
queremos o melhor para os nossos,
mas nem sempre podemos dar o nosso melhor;
amamos e, às vezes, precisamos que alguém demonstre esse amor por nós.
Neste espaço vamos trocar ideias sobre cuidados especiais - com idosos, enfermos, recém nascidos,
pacientes pós cirúrgicos, pessoas com deficiência, pacientes terminais, portadores de demência,
grávidas de alto risco...
Pois cuidar do outro é, antes de tudo,
a arte de exercer carinho e boa vontade.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A empresa Life Angels participa de reportagem da Folha.

 

Elizete Valério, 29, que há um ano é cuidadora de Raimundo Weber, 78, através da empresa Life Angels.



'Envelhecimento ativo não é só do ponto de vista físico', diz médico


GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO

O brasileiro Alexandre Kalache, 66, dirigiu, entre 1994 e 2008, o programa de envelhecimento da Organização Mundial da Saúde e é consultor do programa São Paulo Amigo do Idoso, do Estado de SP.
 
Folha São Paulo - Quais os maiores desafios para envelhecer em São Paulo?
Alexandre Kalache -O grande desafio é se adaptar a uma cidade que não é espontaneamente amiga do idoso. É pouco organizada na estrutura e nos transportes e dificulta o acesso aos serviços, que podem até existir, mas são espalhados. À medida que se envelhece, fica pior ter de correr de um lado para o outro e passa-se a depender mais do transporte público. Seriam problemas "dribláveis" se a pessoa morasse em Copenhague, mas não são em uma cidade que a desafia continuamente.
 
O que falta para a cidade ser mais amiga do idoso?
Tem pouca área verde e ofertas de lazer para os idosos. As calçadas estão cheias de buracos, que podem causar quedas e, às vezes, fraturas. Faltam transporte e espaços públicos que ofereçam mais segurança. Faltam banheiros públicos.
 
O que é fundamental para se ter um envelhecimento saudável?
O ideal é começar desde cedo. E envelhecimento ativo não é só do ponto de vista físico. Tem de ter educação continuada: continuar aprendendo coisas novas, estudando, interagindo, inclusive aos 60, 70 anos. O idoso precisa participar da sociedade.
 
Como incluir esse envelhecimento ativo nas políticas públicas?
As políticas públicas não podem ser só de âmbito municipal. Às vezes, intervenções bem simples podem mudar a qualidade de vida. Quando descobrimos em pesquisas que os porteiros eram sempre mencionados como os que mais os ajudavam, desenvolvemos um programa em parceria com uma seguradora para torná-los mais eficazes. Descobrimos também que os motoristas de ônibus são os piores inimigos. Estamos desenhando um projeto para treiná-los também.
 
Acesse nosso site: www.lifeangels.com.br

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