Acontece na vida de todos nós:
queremos o melhor para os nossos,
mas nem sempre podemos dar o nosso melhor;
amamos e, às vezes, precisamos que alguém demonstre esse amor por nós.
Neste espaço vamos trocar ideias sobre cuidados especiais - com idosos, enfermos, recém nascidos,
pacientes pós cirúrgicos, pessoas com deficiência, pacientes terminais, portadores de demência,
grávidas de alto risco...
Pois cuidar do outro é, antes de tudo,
a arte de exercer carinho e boa vontade.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Dor deve ser encarada como alerta




Pode ser uma pequena dor nos pés ou uma crise que “trava” a coluna. Se você pensa que esses problemas surgem apenas com o envelhecimento, é melhor repensar os conceitos. Além de sintomas de possíveis doenças o aumento do sedentarismo também é outro fator.

“Os estudos mostram diferenças significativas de qualidade de vida entre pessoas ativas e sedentárias. Um exemplo é a lombalgia, que afeta 70% a 80% da população em alguma época da vida”, diz a psicóloga clínica Regina Fernandes, associada à Sbed (Sociedade Brasileira de Estudo da Dor) e pesquisadora de educação sobre o tema. Para ela, o perfil de Jundiaí como um importante centro urbano leva a uma série de efeitos na vida que devem ser considerados. No caso mais comum das dores nas costas, os motivos de traumas no corpo vertebral podem ser desde atividades de trabalho e inatividade física até fatores psicológicos, obesidade ou fumo.
 
Ação múltipla
 
Para a dona de casa e avó Maria Ildemar, 64 anos, é bom saber que a medicina avança nesse tema. “Em muitos casos a gente procura os médicos, mas também usa os conhecimentos trazidos pela família e amigos”, explica.
A polêmica sobre o uso de chás, unguentos e outros tratamentos populares é antiga como os tempos em que o país nem tinha rede de saúde. Em alguns casos rendeu até novos produtos, como o antinflamatório Acheflan, desenvolvido a partir das garrafadas de erva-baleeira usadas pelos moradores caiçaras do litoral paulista.

Tudo é uma questão de equilíbrio, afirma o analista Artur Adami, 45, que respeita os diversos recursos dos tratamentos populares. “Mas em qualquer caso é recomendável consultar um médico”, reforça sobre o convívio com as dores do cotidiano, mesmo de pequeno porte.

Mais que um sintoma

Para Regina Fernandes, pós-graduada em intervenção em dor na USP (Universidade de São Paulo), a definição mundial é que dor é um mal que sem tratamento adequado pode levar à morte. E a IASP (International Association for the Study of Pain) diz que a dor que permanece após o tratamento da doença que a originou reflete mudanças não mais relacionadas ao trauma ou machucado anterior. A dor crônica, por exemplo, é uma doença em si mesma, reconhecida quando os sinais da causa original tiverem desaparecido.
No dia 1º de agosto de 2011 foi publicado no Diário Oficial que o tema agora é um ramo da medicina, foi oficializado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) como uma área de especialidade médica. A diferença é no foco multidisciplinar da dor como um sintoma até como uma doença em si, a abordagem do tema passa por questões ocupacionais, sociais e comportamentais de cada pessoa.
 
FATORES COMUNS

Envelhecimento pode trazer algum tipo de dor?
Não há uma relação direta entre envelhecer e adoecer. Nos países desenvolvidos a velhice é iniciada aos 65 anos e naqueles em desenvolvimento é de 60 anos. “Estima-se que 60% dos idosos possam apresentar dor crônica, mas muitas deixam de relatá-la”, diz Regina.
 
Falta de atividade física pode ser apenas temporária
Em casos como da lombalgia (dor nas costas), a vida sedentária enfraquece a musculatura do tronco. “Estudos apontam que ainda é maior entre as mulheres”, observa. A vantagem é que a atividade física pode ser feita por pessoas com lombalgia crônica e faz parte da prevenção diária nas condições de cada pessoa. Além das funções orgânicas, tem efeitos psicológicos e sociais.
 
Dor crônica já tem estatísticas em diversos países
Em países desenvolvidos a dor crônica afeta 20% dos adultos, 30% a 40% sofrem de dor musculoesquelética, 30% com dores cervicais e lombares, 10% com dor de cabeça e migrânea e 1% a 2% de dor oncológica. Até crianças podem sofrer dores.


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Fonte: http://coisadevelho.com.br/?p=3480

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