Um simples processo pode fazer anticorpos que neutralizam as nocivas
partículas de proteínas que levam à doença de Alzheimer, sugerem pesquisadores
americanos.
Anticorpos são largas proteínas produzidas pelo sistema imunológico para
combater infecções e doenças. São compostos de proteína em forma de um Y
grande, cobertos com pequenos nós de peptídeos que se ligam aos invasores
nocivos ao organismo, tais como vírus e bactérias.
“Uma vez que o anticorpo esteja ligado ao seu alvo,
o sistema imunológico envia células para destruir o invasor e encontrar o
anticorpo certo que determina a diferença entre a morte e a cura”,diz Peter
Tessier, professor assistente do Rensselaer Polytechnic Institute, em Troy, NY.
Só uma combinação muito específica dos nós de
anticorpos pode se ligar e neutralizar cada alvo, e com bilhões de diferentes
arranjos e sequências dessas partículas de proteínas parece impossível prever
quais delas se ligarão às moléculas-alvo específicas, disse Tessier. Em sua
pesquisa, ele usa as mesmas interações moleculares de proteínas que causam a
doença de Alzheimer, fazendo com que se ajuntem formando partículas tóxicas –
uma característica da doença.
“Estamos realmente explorando as mesmas interações
de proteínas que causam a doença no cérebro para mediar a ligação de anticorpos
para as partículas tóxicas de proteína que causam o Alzheimer”, disse Tessier.
Os anticorpos da doença de Alzheimer desenvolvidos por
Tessier e equipe só se agarraram às proteínas nocivas e não àquelas
inofensivas, monômeros de peptídeo único, que não estão associadas com a
doença.
“Em longo prazo, esses achados poderão ajudar a
desenvolver novas drogas de combate à doença de Alzheimer”, disse Tessier.
O estudo foi publicado na revista científica
‘Proceedings of the National Academy of Sciences.
Conheça nossos planos de trabalho: www.lifeangels.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua opinião sobre este assunto, ela é muito bem vinda.