Acontece na vida de todos nós:
queremos o melhor para os nossos,
mas nem sempre podemos dar o nosso melhor;
amamos e, às vezes, precisamos que alguém demonstre esse amor por nós.
Neste espaço vamos trocar ideias sobre cuidados especiais - com idosos, enfermos, recém nascidos,
pacientes pós cirúrgicos, pessoas com deficiência, pacientes terminais, portadores de demência,
grávidas de alto risco...
Pois cuidar do outro é, antes de tudo,
a arte de exercer carinho e boa vontade.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Relacionamento é mais importante que genética quando se trata de cuidar de idosos


A população de idosos dos EUA irá quase dobrar até 2050. Conforme uma geração inteira entra na aposentadoria, surge a preocupação de quem vai cuidar deles à medida que envelhecem.
Tradicionalmente, os filhos aceitam as responsabilidades de cuidar dos pais, mas os papéis estão cada vez mais tênues quanto ao cuidado com a família, já que mais e mais delas são afetadas pelo divórcio e novos casamentos do que em décadas anteriores.
Agora, pesquisadores da Universidade de Missouri descobriram que a qualidade da relação supera laços genéticos para determinar as obrigações de alguém de cuidar dos mais velhos.
Os pesquisadores estudaram como o divórcio e o recasamento afetavam as crenças sobre quem deveria cuidar de parentes idosos.
O estudo descobriu que a qualidade do relacionamento, uma história de ajuda mútua, e decisões de recursos disponíveis influenciavam sobre quem cuidaria de pais e padrastos.
“A ideia de que as obrigações familiares são baseadas em laços genéticos não é verdade”, disse o cientista Lawrence Ganong.
“Quão perto os membros da família estão uns dos outros, o quanto eles foram ajudados por eles no passado, e que dificuldades podem existir são fatores importantes quando as pessoas consideram cuidar de parentes mais velhos”.
Os participantes do estudo observaram cenários hipotéticos de cuidado envolvendo um parente idoso ou padrasto e um filho ou enteado. Em seguida, responderam perguntas sobre suas percepções de quem deveria cuidar de quem.
A maioria dos participantes disse que fatores biológicos são relevantes em decisões de cuidado, mas não automaticamente requerem que filhos adultos ajudem os parentes mais velhos.
“Baseado no que acontece antes, durante e depois das transições civis, membros da família podem mudar o que eles pensam que são as suas responsabilidades em relação ajudar e prestar assistência aos parentes”, disse Ganong.
“Como uma sociedade que se baseia em famílias para fornecer grande parte dos cuidados para os idosos, precisamos entender melhor os efeitos das mudanças nas famílias, devido ao divórcio e novos casamentos”, argumenta.
Os pesquisadores recomendam que adultos de meia idade tenham conversas honestas com os pais e padrastos sobre as expectativas para os tipos de cuidados e outras necessidades de assistência, antes que elas surjam.[ScienceDaily]
fonte: http://hypescience.com


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