Daily Mail
Last updated at 8:18 AM on 7th November 2011
Seis entre dez pessoas com
Alzheimer e outras formas de demência seguem sem diagnóstico, segundo dados
revelados ontem. Quase 400 mil indivíduos e suas famílias não conseguem
ajuda do NHS (sistema britânico de saúde pública). Porém, cerca
de dois terços dos adultos não entendem as diferenças entre os sinais normais
do envelhecimento e os sintomas de demência, demonstra estudo. Um terço
acredita que não há suporte para as vítimas.
Os números apareceram por
ocasião do lançamento da campanha de conscientização lançada pelo governo de
coalização do Reino Unido, com anúncios de tv mostrando
o dilema de uma filha cujo pai é afetado por lapsos de memória, como deixar as
panelas no fogão aceso e esquecer onde está o carro. Ela se preocupa com o
crescimento das suas apreensões em relação ao pai, mas especialistas dizem que
o diagnóstico precoce não deve ser temido, pois o tratamento pode retardar os
sintomas.
Segundo Alistair Burns,
diretor clínico do departamento de demência do NHS, "o diagnóstico precoce e intervenções de suporte permitem às pessoas planejar o seu futuro
enquanto elas ainda podem fazê-lo. Está provado que reduzem as internações e
melhoram a qualidade de vida, não só da
pessoa com demência como de seus familiares, cuidadores e amigos".
Pessoas com demência e suas famílias
frequentemente reportam ter medo de procurar um diagnóstico. Contudo, um
diagnóstico abre a porta para o suporte, tratamento e informações e ajuda-os a
planejar o futuro. Cerca de 820 mil britânicos
estão afetados por demência, apresentando sintomas como perda de memória,
confusão mental e mudanças de humor.
Alzheimer é a mais comum
causa de demência. Um estudo do Departamento
de Saúde demonstrou que apenas um terço dos adultos em torno dos 40 anos compreendeem a diferença entre
os sinais de demência com os do envelhecimento normal. Cerca de 250 mil pacientes
registrados no sistema de saúde foram diagnosticados com demência, comparados
com estimados 634 mil que estão afetados, disse o DS.
As diretrizes do sistema de
saúde britânico permitem que pelo menos três drogas sejam prescritas para
pacientes nos estados iniciais, quando em alguns casos o progresso da doença
pode ser retardado.
Alice Phillips, de
Sunderland, Inglaterra, diz: “Meu marido Arthur tinha apenas 49 anos quando foi
diagnosticado com os primeiros sintomas de Alzheimer. Foi um choque terrível
mas foi também um alívio saber o que estava errado. Ter o diagnóstico
permitiu-me obter o suporte e o tratamento adequados para ele”.
Fonte: http://www.dailymail.co.
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