Acontece na vida de todos nós:
queremos o melhor para os nossos,
mas nem sempre podemos dar o nosso melhor;
amamos e, às vezes, precisamos que alguém demonstre esse amor por nós.
Neste espaço vamos trocar ideias sobre cuidados especiais - com idosos, enfermos, recém nascidos,
pacientes pós cirúrgicos, pessoas com deficiência, pacientes terminais, portadores de demência,
grávidas de alto risco...
Pois cuidar do outro é, antes de tudo,
a arte de exercer carinho e boa vontade.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Envelhecimento e doenças crônicas


 

Estudos na área da epidemiologia do envelhecimento apontam as doenças crônicas (tais como cardiopatias, diabetes tipo 2, hipertensão, complicações em decorrência da Doença de Alzheimer, dentre outras) como as principais causas da mortalidade de idosos.

Antigamente, as doenças infectocontagiosas eram as verdadeiras vilãs, porém muitas delas foram combatidas ou controladas através de medidas como saneamento básico, vacinas e uso de antibióticos.
As doenças crônicas não levam a óbito a curto prazo. Porém, não existem métodos efetivos de prevenção (como vacinas) ou mesmo remédios e cirurgias que visem sua cura. Estas doenças podem ser controladas através de medidas relativamente simples, mas nem todas as pessoas conseguem aderir: a prevenção (consultas e exames médicos preventivos, antes da doença se instalar), a adoção de hábitos de vida saudáveis (alimentação balanceada, prática de atividade física, preservação de horário reservado para dormir, evitar stress), um possível tratamento (remédios, controle médico, realização de exames periódicos). Muitas pessoas, devido a uma série de motivos, não podem ou não querem adotar tais medidas em seu cotidiano, o que acaba comprometendo mais seu estado de saúde.
Algumas dicas simples ajudam a prevenir doenças ou mesmo a manter a qualidade de vida de pessoas que já possuem alguma patologia, sempre lembrando que a prevenção e o tratamento de doenças (em especial aquelas crônicas associadas ao processo de envelhecimento) devem visar uma abordagem biológica, psicológica e social. Seguem algumas dessas dicas.
  • Vá ao médico com freqüência, seja para realizar exames preventivos ou quando sentir alguma coisa estranha em seu organismo. Você pode ser a primeira pessoa a perceber que há algo estranho em seu corpo. Não cultive as crenças falsas de que “não gosta de ir a médico”, de que “quem vai ao médico acaba achando doenças” ou de que “médico toma muito tempo”. Não seja covarde com sua própria saúde.

  • Caso o médico prescreva algum remédio de uso contínuo, não hesite em fazer o uso de acordo como foi prescrito: você não pode modificar as dosagens e os horários de medicação por conta própria. Seu médico sabe o que é indicado para você. Não se esqueça de realizar controle médico periódico. O remédio que o médico passou para o seu amigo pode ser perigoso para você! Não entre nessa de tomar a medicação que seu amigo ou o balconista da farmácia indica.

  • Faça uma alimentação saudável. Caso você tenha algum problema de saúde que implique em restrição alimentar, não deixe de fazer a dieta recomendada pelo médico ou nutricionista. Caso você tenha boa saúde, não convém exagerar diariamente. O ato de alimentar-se traz prazer àquele que alimenta, além de fazer parte de várias reuniões sociais, porém, não é saudável comer “comida de festa” e tomar “bebida de festa” todos os dias. Não deixe de comer aquilo que você gosta, apenas não cometa excessos diariamente, pois eles podem prejudicar sua saúde.

  • Mantenha o hábito de praticar atividade física regular. Caminhada, natação, hidroginástica, musculação podem ser muito benéficas para pessoas de todas as idades, porém, antes de começar, consulte um médico e um fisioterapeuta para que eles avaliem possíveis riscos e indiquem a melhor atividade para você. Lembre-se que atividade física é uma meta para a manutenção de uma vida saudável e deve ser feita com freqüência. Caminhadas no shopping e aos finais de semana não contam!

  • Evite o stress! Sabemos que o dia-a-dia, principalmente nas grandes cidades, é bastante estressante, por isto, em muitas situações, é impossível evitar o stress de conviver com constantes horários marcados, metas e obrigações. Outras fontes de stress podem ser evitadas, como, por exemplo: não cobrar de si mesmo além do que você tem condições de fazer, não assumir responsabilidades que possam te sobrecarregar, não guardar rancor, evitar situações que possam te deixar nervoso (como, por exemplo, noticiários que carregam apenas notícias violentas e catastróficas). Os aposentados têm a vantagem de não precisarem lidar com as cobranças estressantes relacionadas ao mercado de trabalho, aproveitem esta fase de sua vida. Também fique atento a sintomas como depressão e ansiedade e não hesite em procurar ajuda profissional caso perceba algo diferente em seu estado de humor.

  • Tenha bons relacionamentos com a família e os amigos. O ser humano é um ser social, ele precisa viver em interação com outras pessoas. Não se isole, reserve um tempo para conversar, para rir, para contar seus problemas a pessoas confiáveis e para ouvir o que o outro tem a dizer. O idoso costuma queixar-se de, com o passar dos anos, perder amigos e parentes próximos, o que é triste, porém não pode ser justificativa para que o mesmo se isole e rejeite o contato com outras pessoas.

  • Reserve um tempo para fazer coisas que lhe dão prazer: trabalhos manuais, viajar, leitura, ir ao teatro, aprender coisas novas, engajar-se e grupos, ir à igreja são atividades relativamente acessíveis, que ajudam a estimular a memória e promovem a interação com outras pessoas. Manter sua cabeça sempre ativa pode ser um fator de proteção contra a demência.
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Fonte: http://www.cuidardeidosos.com.br/envelhecimento-e-doencas-cronicas/
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